“Mais rápido, mais alto, mais forte”. O agente administrativo Murilo Roberto Batalha Macedo não é atleta profissional, mas tem no Lema Olímpico fonte de inspiração para sua atuação na diretoria da Associação dos Servidores da Polícia Federal em Goiás (Ansef-GO). “Não me conformo com o mínimo”, explica o colega. “Ingressei na Ansef-GO querendo me superar dia após dia, para garantir o melhor aos associados. Não meço esforços pra isso”, revela.

Os esforços de Murilo têm rendido frutos. No ano passado, ele e a Ansef-GO foram protagonistas na organização da décima quarta edição dos Jogos Nacionais de Integração dos Servidores da Polícia Federal (Joids), que reuniram cerca de 900 atletas de todo o país em três cidades goianas. Graças a um gigantesco staff de colaboradores e voluntários — coordenado diretamente pelo Comitê Organizador presidido pelo colega —, o evento foi um enorme sucesso! A qualidade das praças esportivas, da arbitragem, dos centros de fisioterapia, dos locais de hospedagem e dos eventos culturais (que contaram com shows de artistas de renome nacional) oferecidos durante os jogos estabeleceram, de imediato, novos padrões de organização, logística e excelência para os futuros eventos da Ansef Nacional.

O sucesso da empreitada não foi surpresa para quem já conhecia a dedicação incansável de Murilo. Dois  anos antes, ele já havia estado à frente da organização da terceira edição dos Jogos de Integração dos Servidores Aposentados da Polícia Federal (Joiapof) em Caldas Novas – GO, também com grande êxito. “Fazer esses eventos não é fácil”, revela o colega. “São inúmeras reuniões com patrocinadores e entidades governamentais, muita negociação, muitas noites mal dormidas. Mas é muito gratificante servir ao próximo, poder observar a satisfação de quem participa e engrandece esses acontecimentos”, conclui, entregando a real motivação do seu trabalho.

Nascido em 27 de março de 1966 em Porto Nacional – TO, Murilo ingressou no serviço público em 1984, no Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral), posteriormente transformado em Fundação Educar. O ingresso na Polícia Federal ocorreu em 1991, e não demorou muito para que o colega acumulasse as responsabilidades do cargo público com a de postos nas diretorias do SINPEF-GO, ARS, Ansef-GO e na antiga Anasa. Atualmente, ele ocupa a diretoria jurídica da Ansef-GO, após um período de sucesso na presidência da entidade.

“Desde a adolescência tenho gosto pela atividade associativa”, explica o colega. “Em Porto Nacional, já atuava formando times de futebol e organizando torneios. Cheguei inclusive a ser eleito Diretor de Esportes e Cultura do Centro Cívico Madre Nely, onde ajudei a realizar competições e apresentações teatrais”, recorda.

“O Murilo tem um toque de Midas”, garante o escrivão José Fernando Cardoso do Nascimento. “O esmero que ele coloca em cada detalhe é algo sem paralelo”, ele completa, mostrando que o árduo trabalho de Murilo não passa despercebido em meio à comunidade “ansefiana”. O carisma e a vocação associativa rendem agora inúmeros convites e pedidos para que o colega pleiteie o comando da Ansef Nacional.

“É algo que está sim nos meus planos”, admite Murilo. Ele afirma encarar os apelos dos colegas com naturalidade, tendo em vista a necessidade de renovação de quadros da associação. “É um desafio que me motiva e sei que, quando o momento chegar, contarei com o apoio de colegas de todo o país, amigos que também desejam uma nova fase para a Ansef”, assegura, fazendo conjecturas sobre uma possível candidatura.

Até hoje, nenhum administrativo foi eleito para a presidência da Ansef Nacional. Caso Murilo venha a se candidatar e vença o pleito, seria o primeiro a chegar ao posto. Apesar disso, o colega afirma não crer que um eventual “preconceito” por parte dos colegas policiais possa lhe tirar votos em uma possível candidatura. “Pelo contrário! Acredito que a maioria estaria do meu lado”, prevê. Ele lembra ter defendido sempre a máxima de que a “Ansef é a casa de todos os servidores da Polícia Federal”, nunca tendo feito distinção entre colegas enquanto esteve no comando da Ansef-GO. “Acho que chegou a hora de vestirmos a mesma camisa. Todos nos queixamos das brigas internas e não há lugar melhor para começarmos a mudar essa cultura do que na Ansef”, finaliza.