O SinpecPF começou 2019 sob nova direção. Nesta quarta-feira (2), tomou posse a nova Diretoria-Executiva Nacional do sindicato, que comandará a entidade até o dia 31 de dezembro de 2021. Os trabalhos da nova gestão serão capitaneados pelo agente administrativo João Luis Rodrigues Nunes, novo presidente do SINPECPF.

Entre os compromissos assumidos pela nova gestão está o de levar adiante as negociações referentes à reestruturação da carreira administrativa e à correção da amplitude remuneratória da categoria. Tais processos vinham sendo negociados pelo sindicato com a Administração de Rogério Galloro — que conclui seu período à frente da Polícia Federal produzindo uma minuta de Lei Orgânica reunindo as demandas de todas as entidades de classe. Vale dizer que as entidades ainda não tiveram acesso ao texto proposto pela Direção da PF.

Outro compromisso assumido pela nova diretoria é o de implantar meios e ferramentas que garantam uma gestão democrática e participativa. “Pretendemos interagir mais com os colegas nos canais de comunicação do sindicato e implementar o voto eletrônico, que facilitará a participação de todos nas tomadas de decisões”, garante João Luis.

Os diretores empossados também se comprometeram a preservar o legado das gestões anteriores do sindicato, sem abrir mão de correções de rumo que visem à modernização da entidade. “O sindicato avançou bastante desde sua criação, mas ainda há bastante a fazer. Esperamos contar com o apoio da categoria nessa caminhada porque nossa força depende, antes de tudo, da nossa união”, avalia João Luis. Para garantir mais força e coesão à categoria, ele adianta estar estudando, ao lado dos demais diretores e funcionários do sindicato, uma campanha de filiação.

A reforma do estatuto do sindicato também deverá ter lugar de destaque na nova gestão. Um dos objetivos é simplificar o processo de escolha dos representantes estaduais da entidade, dando a eles mais prerrogativas. “Queremos que os representantes possam ser indicados pela diretoria e referendados pelos colegas dos estados”, esclarece João Luis. A ideia é que, com o voto eletrônico, as representações possam dedicar mais energia na resolução de demandas locais. “O debate de temas nacionais passaria a ser feito nacionalmente, com a ajuda das ferramentas digitais”, conclui o presidente.