Ao final da tarde da última sexta-feira (05), o SINPECPF reuniu-se com o secretário de assuntos legislativos do Ministério da Justiça, Pedro Vieira Abramovay, para fechar os últimos detalhes do projeto de lei que trata da reestruturação da carreira administrativa do Departamento de Polícia Federal. A expectativa é de que a proposta possa seguir para o MPOG ainda nesta semana. “Primeiramente faremos uma sondagem com o Planejamento. Se tudo correr bem o projeto será entregue até sexta-feira”, confirmou o secretário.

Em conjunto com a equipe do secretário, a presidente do SINPECPF, Leilane Ribeiro de Oliveira, e a diretora financeira, Maria Leuda Monteiro da Silva, analisaram integralmente o texto do projeto, esclarecendo tópico por tópico para garantir a melhor defesa da proposta junto ao Ministério do Planejamento. Entre as alterações sugeridas é preciso destacar a retirada do termo “assistente” dos cargos de nível intermediário, que agora passam a denominar-se apenas “técnico-administrativos”. “Essa é uma reivindicação usual entre os servidores com a qual eu concordo: o termo ‘assistente’ possui uma conotação ruim, passa a idéia de mero subalterno, o que não corresponde à realidade do PECPF.”, ressalta a presidente.

Segundo o secretário Abramovay, a apreciação da proposta no Planejamento não deve demorar, pois ele próprio pretende apresentar informalmente o projeto, debatendo os detalhes com a equipe do MPOG. “Esse procedimento faz parte de um acordo que temos com o Planejamento para facilitar as análises. É mais produtivo só encaminharmos o projeto até eles após termos apresentado todo o conteúdo da proposta e obtido a concordância deles com o tema”, explicou.

Leilane pediu para que o projeto seja de fato tratado como prioridade, pois o plano traçado pelo diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, prevê a aprovação da lei ainda no primeiro trimestre. Abramovay afirmou que confia na qualidade do trabalho que será apresentado ao Planejamento e que, por isso mesmo e pelo interesse da Administração em reestruturar suas carreiras, o projeto deverá seguir rapidamente para a Casa Civil. “Acompanho a luta e considero a causa justa. O importante é que a categoria de vocês continue mobilizada, cobrando todas as autoridades necessárias para que o projeto torne-se lei.”, completou.