O funcionalismo público do país começa a se organizar para uma paralisação geral em 14 de junho contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6 da Reforma da Previdência. A ideia é que a mobilização se some ao movimento previsto para a mesma data e liderado pelas centrais sindicais dos trabalhadores da iniciativa privada. Desde que a PEC 6 foi entregue pelo presidente Jair Bolsonaro à Câmara Federal, em 20 de fevereiro, lideranças dos servidores articulam com parlamentares a retirada e a alteração de alguns itens do projeto.

Alguns dos pontos criticados são a ausência de regra de transição para quem ingressou no serviço público até o fim de 2003, e a mudança da idade mínima. Atualmente, servidores se aposentam com a idade mínima de 60 anos (homens) e 55 anos (mulheres), e se o texto passar, eles só poderão ir para a inatividade com 65 e 62, respectivamente — desde que tenham 25 anos de contribuição, 10 de funcionalismo e cinco no último cargo.

‘Tentativa de desmonte’, diz sindicalista — “A orientação é para nos agregarmos à Educação e aos movimentos sociais e darmos o primeiro balão de ensaio para 14 de junho. Vamos unir todos os setores, pois há uma tentativa de desmonte dos direitos dos servidores e trabalhadores em geral”, criticou o secretário geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo da Silva

O dirigente disse ainda que a confederação está convocando as 36 entidades filiadas para traçarem estratégias do ato de junho. E, no próximo dia 8, haverá plenária em Brasília para discutir o tema.

Fonte: Coluna do Servidor – O Dia

Nota do SinpecPF: a diretoria do sindicato discutirá a manifestação junto às Centrais Sindicais. Não está descartada a convocação de Assembleia para debater a adesão da categoria ao movimento.