Os bancários seguem em greve nesta segunda-feira e poderão intensificar o movimento caso suas exigências não sejam atendidas pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Na última sexta-feira, 185 mil bancários, de um total de aproximadamente 400 mil, cruzaram os braços, de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Nesse dia, em São Paulo lotéricas e caixas eletrônicos registraram longas filas. Por conta da greve, algumas universidades prorrogaram o prazo de inscrição para o vestibular – casos de Unesp, Unifesp e Unicamp.

Os bancários tentam ganhar o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a campanha salarial. Durante compromisso eleitoral de Lula no Rio na sexta-feira, representantes da categoria entregaram um documento a Lula pedindo sua interferência nas negociações com os banqueiros.

Os trabalhadores pedem aumento real de 7,05%, mais reposição da inflação de 2,85%. A Fenaban concorda apenas com a reposição de 2,85%. A proposta inicial da entidade era de reajuste de 2%.

Valor Econômico