A greve dos servidores da PF (Polícia Federal) completa 28 dias nesta segunda-feira. O sindicato da categoria alega que 90% dos 3.500 funcionários administrativos da PF aderiram à paralisação.

O movimento, por tempo indeterminado, começou dia 25 de setembro e foi deflagrado pelos servidores para pressionar o governo a apresentar a proposta de reestruturação do Plano Especial de Cargos, e conseqüente aumento –os reajustes podem elevar de R$ 1.800 para R$ 3.500 o salário mensal de um servidor com nível médio.

O SINPECPF (Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da PF), encaminhou ao governo, semana passada, a nova contraproposta da categoria. Uma reunião deve ocorrer nesta terça-feira (23) com um representante da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento e uma pessoa do gabinete do ministro Tarso Genro (Justiça).

Segundo o sindicato, greve já afeta serviços à população em portos, aeroportos, áreas de fronteira, emissão de passaportes, prorrogação de vistos e apoio a operações. Em São Paulo e em outros Estados, o serviço de emissão de passaportes não é atingido já que é realizado por funcionários terceirizados.

Entre as reivindicações dos servidores estão exatamente o fim do desvio de função da atividade policial para área administrativa,o fim da terceirização irregular e realização de concurso público para preenchimento de 3.000 vagas.

A Folha Online procurou pela assessoria de imprensa da direção da PF, em Brasília, mas ninguém atendeu os telefonemas.

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