Hoje o contato com a categoria tem utilidade pública.

O SinpecPF alerta a categoria que nos últimos meses houve um aumento de tentativas de aplicação de golpe aos nossos filiados por uma suposta notificações / cartas judicial informando êxito em ação judicial.

As notificações geralmente se referem a ações contendo a instituições de previdência privada, como Capemi – Caixa de Pecúlios, Gboex, Montepio Mongeral, IPESP, CAPEC, APLUB, PREVER, GEAP, entre outras.

As falsas notificações visão iludir o servidor de que há uma quantia disponibilizada em seu favor. Os valores, que normalmente são bem atrativos, estariam supostamente depositados em uma conta judicial por ordem de uma decisão judicial já transitada em julgada.

O golpe alcança todos os servidores, porém, a maioria deles é direcionada aos servidores com idade superior a 60, isto porque “são beneficiários de uma tramitação preferencial” e poderiam receber os supostos créditos em até três dias úteis.

Para dar credibilidade ao golpe, a vítima também recebe uma falsa decisão judicial que é supostamente encaminhada por uma Vara de Falência de um Tribunal de Justiça.

Atraídos pelo curto prazo de disponibilidade dos valores, a vítima entra em contato com os golpistas e acaba fornecendo, sem querer, alguma informação pessoal vital para outros golpes. Ao logo da conversa com os bandidos que, além de colher os dados dos servidores, informam a necessidade do pagamento de custas processuais para a liberação dos valores. Tais valores normalmente alcançam 10% do suposto valor a receber.

O golpe é validado de duas formas: a primeira acontece extraindo as informações pessoais do servidor; e o segundo acontece, caso o servidor continue iludido pelo ‘fácil acesso’ aos valores, quando o servidor realiza o pagamento da suposta custa processual para a liberação dos valores;

Após isto a vítima tenta novo contato para “obter os supostos valores”, porém não mais é atendida.

Esta modalidade de golpe é diversificada também com ligações ou mensagens via Wahtsapp informando a circulação de uma listagem contendo o nome de diversos servidores com valores a receber de uma suposta ação judicial.

Outro tipo de golpe relatado pelos filiados tem acontecido pelo Whatsapp. Este golpe normalmente é feito pelo contato simulado por alguma loja ou anúncio. Os golpistas tentam roubar a conta do mensageiro solicitando um “código de verificação” do WhatsApp, que é enviado via SMS para o usuário.

O código solicitado pelo criminoso é na realidade uma senha de segurança fornecida pelo próprio aplicativo de celular para que possa ser acessado em um novo telefone pelo usuário. Contudo, ao fornecer a numeração a terceiro, os golpistas acessem o Whatsapp em um segundo local. A partir daí o golpe está aplicado.

Com esses dígitos em mãos, os criminosos cancelam a conta principal e ativam a conta em outro telefone para mandar mensagens aos familiares e amigos da vítima, solicitando dinheiro ou resgate do WhatsApp roubado. A pretensão é extrair o máximo de dinheiro em seu nome.

Com tantos estilos ardilosos para enganar o trabalhador brasileiro, o SinpecPF faz um alerta a todos e recomenda que fiquem atentos aos contatos de natureza duvidosa, devendo, no caso de contato estranho, comunicar o fato a polícia do seu estado.

Além do mais, não devem ser repassados dados pessoais ou de terceiros para pessoas desconhecidas.

Em caso de dúvidas, o setor jurídico se coloca a disposição.