O Ministério da Saúde negocia a compra de mais 800 mil medicamentos prontos para a combater a gripe suína. Atualmente, o país tem matéria-prima para produzir medicamentos para o tratamento de até 9 milhões de pacientes contaminados. O governo optou por comprar o medicamento não processado porque a validade é maior.

De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Gerson Penna, o Brasil tem transmissão “limitada e não sustentada” da doença. “Vários países da Europa têm casos autóctones, mas não têm circulação sustentada, atingindo grandes grupos comunitários”, afirmou Penna.

Neste domingo (10) o Ministério da Saúde informou o aumento de mais dois casos da gripe suína no Brasil. Com isso, já são oito os casos confirmados. Já nesta segunda-feira, o órgão elevou de 18 para  22 número de casos suspeitos no país.

“Com a queda na taxa de letalidade, se a gente não mexer no nosso medicamento em matéria bruta, se não abrir os tonéis, a validade deles passa de 2012 para 2016. Se tivermos o medicamento pronto [que será comprado] estaremos preservando [esse estoque]”, afirmou Penna.

De acordo com o secretário, para transformar o material bruto em medicamento serão usados laboratórios militares e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

“Há uma certa quantidade que cada país pode comprar. [Ofereceram mais], mas analisamos que 800 mil era mais que suficiente. Uma parte a gente quer pronta entrega. Não vamos pedir os 800 mil de pronta entrega pensando no prazo de validade. Estamos negociando com os laboratórios”, disse o secretário.

 

Com informações da FolhaOnline.