Partidas de dominó, bate-papo descontraído e exibições de DVDs de forró. Essas foram as principais atividades dos servidores administrativos da Polícia Federal, na manhã desta sexta-feira (28), na sede do órgão, no Comércio.

A paralisação da categoria, que conta com mais de 60 funcionários em Salvador, completou quatro dias. Nesse período, os principais serviços burocráticos da Polícia Federal foram suspensos ou reduzidos.

Com a paralisação, muitos serviços estão suspensos ou funcionando de forma precária. Elisabeth Saraiva, diretora de comunicação social do Sindicato do Plano Especial de Carreira dos Servidores Administrativos da PF (Simpec), informa que a emissão de passaportes – maior atividade da administração da instituição – passou de 350 para apenas 80 documentos por dia. Segundo ela, as divisões de recursos humanos, protocolo, pagamentos e emissão de vistos também estão “praticamente paradas”.

A maior reivindicação, segundo o comando de greve, é a reestruturação de carreira.  “O problema impede até a realização de concurso público”, enfatiza Elisabeth Saraiva.

Apesar da greve, o movimento no SAC do Iguatemi para a confecção de passaportes é normal. O empresário Ricardo Albuquerque, 42, não encontrou problemas no posto da PF. De acordo com o funcionário terceirizado do SAC, Egídio Silva, policiais federais e prestadores de serviço “estão garantindo a normalidade do atendimento”.

No posto do SAC Barra, a situação é diferente. Lá, apenas as entregas de passaporte estão sendo feitas. Já na sede da superintendência da PF, no comércio, os serviço administrativos estão completamente paralisados.  

Gabriel Carvalho, do A TARDE On Line

Elisabeth Saraiva (Simpec) comenta a greve dos administrativos da PF

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