Dando continuidade ao cronograma de reuniões com os servidores lotados nas Superintendências Estaduais, o SINPECPF esteve em Macapá na última sexta-feira (25) para conversar com os colegas amapaenses. Houve espaço para debate de temas locais, como a possibilidade de trabalhar por sete horas corridas somadas ao horário de atividade física, e também para discutir assuntos de interesse geral, como a reestruturação da carreira e o enfrentamento do assédio moral. 

O Amapá adotou o regime de sete horas corrida mais horário de atividade física  para todos os servidores do estado. A medida visa cortar gastos operacionais, concentrando todas as atividades em turno único que vai do meio-dia às 19h00. O superintendente pretende avaliar a iniciativa verificando se houve ganho de produtividade ao longo dos últimos três meses.

A presidente Leilane Ribeiro de Oliveira também destacou as ações empreendidas pelo SINPECPF na luta pela valorização do servidor administrativo da Polícia Federal. Uma em especial mereceu bastante atenção: o enfrentamento do assédio moral existente na instituição. A maioria dos colegas concordou que o problema aflige a maior parte da categoria administrativa e aprovaram a iniciativa do sindicato. 

Indenização de fronteira – Outro tema que mereceu atenção especial foi a indenização de fronteira. “Defendemos a inclusão de toda a Amazônia Legal, em razão da dificuldade de fixação de efetivo”, explicou Leilane. Caso o critério seja adotado, todos os servidores lotados em Macapá serão contemplados. Ela lembrou que o senador Humberto Costa (PT/PE) está atuando como interlocutor entre as entidades de classe e o governo, buscando reunião para tratar do tema.

Reunião com o superintendente – Após a conversa com os servidores, a presidente Leilane Ribeiro de Oliveira a diretora de assistência social Jeniffer Maria Picanço Costa e o representante estadual Delmyro Gabriel Silva se reuniram com o superintendente do estado, Araquem Alencar Tavares de Lima. Eles destacaram a preocupação dos colegas em serem consultados a respeito das decisões que impactem a categoria.

O superintendente concordou com a colocação e garantiu que fará isso nas próximas decisões. Ele culpou a estrutura física atual da Superintendência pelo problema, pois o atual prédio não possui espaço apropriado para reunir um grande número de pessoas. “Assim que nos mudarmos para o novo prédio, será mais fácil viabilizar reuniões com todo o pessoal”, explicou. A previsão é de que a nova Superintendência seja inaugurada no início do ano que vem.