O próximo capítulo da luta pela reestruturação do PECPF já tem data e local para acontecer. No próximo dia 8, o Diretor de Gestão de Pessoal da Polícia Federal, Joaquim Mesquita, irá ao Ministério do Planejamento defender que a reestruturação da carreira siga o modelo aprovado para a reestruturação da carreira administrativa da Advocacia Geral da União (AGU). (ATUALIZADO: A reunião foi adiada para quinta-feira, dia 9).

No último encontro com os representantes dos SINPECPF, a diretora de relações de trabalho do Ministério do Planejamento, Marcela Tapajós, revelou que o processo de reestruturação da carreira administrativa da AGU estava prestes a ser concluído, e que ele deveria ser adotado como parâmetro para as demais negociações. O processo da AGU prevê a criação de uma nova carreira, com a transformação do atual quadro de servidores em Analistas e Técnicos da AGU, proposta IDÊNTICA à pleiteada pelo SINPECPF.

Para o DGP, o precedente aberto pela reestruturação da AGU fortalece bastante o pleito do PECPF. “Não há por que dar tratamento desigual para as questões”, avalia. No encontro, Mesquita também pretende defender a inclusão de todos os atuais servidores do PECPF no processo. “Queremos que todos sejam contemplados, inclusive os servidores que tiveram seus cargos colocados em extinção”, garante.

Quebra de promessa

Conforme noticiado pelo SINPECPF, o Ministério do Planejamento havia se comprometido a agendar uma reunião com o sindicato na segunda quinzena de agosto. Contudo, a promessa não foi cumprida, e o novo encontro só irá acontecer após a reunião com o DGP.

A presidente do SINPECPF, Leilane Ribeiro de Oliveira, telefonou para saber o porquê de o SINPECPF não participar do encontro com o DGP na próxima quarta-feira. Segundo a Coordenação-Geral de Negociação e Relações Sindicais do MPOG (CGNRS), o Planejamento quer avançar na análise da contraproposta elaborada pelo SINPECPF antes de agendar um novo encontro com o sindicato. “Eles disseram que a proposta precisa ser avaliada em conjunto a administração do órgão”, revela Leilane. Para a presidente, a administração da PF deve agora demonstrar que está realmente comprometida com a categoria. “A defesa de nossos pleitos não pode se restringir aos discursos. É preciso colocar essa defesa em prática, e o momento é este”.