BRASÍLIA/DF – A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje, 26, a operação Mão-de-Obra. O objetivo da ação, que conta com apoio da Controladoria Geral da União, é prender suspeitos de integrarem uma quadrilha especializada em fraudar licitações de órgãos públicos. O grupo é formado por empresários do ramo de prestação de serviços e de informática, seus funcionários e servidores públicos.

De acordo com a investigação realizada pela PF em conjunto com o Ministério Público Federal, a quadrilha realizava acertos para “lotear” grandes licitações de órgãos públicos. Os empresários combinavam previamente o resultado, definindo os vencedores e causando prejuízo ao erário público. Eles contavam com a colaboração de servidores públicos que passavam informações privilegiadas ou atuavam de forma a atender os interesses dos empresários na confecção de editais das concorrências. A ação de hoje é um desdobramento da operação Sentinela, realizada pela Polícia Federal em dezembro de 2004.

Além das prisões, os 170 policiais federais que participam da operação cumprem 30 mandados de busca e apreensão nas empresas investigadas, em órgãos públicos e residências. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz José Airton de Aguiar Portela, da 12ª Vara Federal. Contra os presos são imputados os crimes de fraude a licitações, formação de cartel, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, dentre outros.

Comunicação Social / Superintendência Regional da PF no Distrito Federal