“Estamos introduzindo são novos mecanismos, que buscam aperfeiçoar a avaliação de desempenho. Todos os órgãos terão metas”, disse o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira.

A avaliação será feita pelo menos a cada seis meses. A gratificação será formada por dois elementos. O desempenho coletivo vai responder por 80%. Os outros 20% ficarão por conta do trabalho individual do servidor. Entre os critérios gerais que o governo quer incluir estão competência, capacitação, destaque na realização de suas atribuições, responsabilidade e comando. Outros mais específicos serão incluídos, conforme as características de cada órgão. O valor da gratificação – medida de zero a cem pontos – vai valer até a próxima avaliação.

Também para os chefes

O servidor, porém, não será somente alvo de críticas ou elogios de seu chefe. Segundo Duvanier Ferreira, o funcionário também terá a oportunidade de atribuir conceitos a seu patrão.

“O próprio servidor vai se avaliar, a equipe avaliará o indivíduo e as chefias também serão avaliadas pelas equipes. Vamos criar também os comitês de avaliação, alguns deles com a participação da sociedade”, afirmou o secretário de RH do Planejamento.

Duvanier lembrou ainda que o objetivo do novo sistema não é punir o servidor federal, mas, sim, melhorar a qualidade do serviço prestado por ele. “A variação na gratificação não pode ser muito grande, senão compromete o cotidiano dos servidores e cria problemas no orçamento. Essa avaliação tem que ter a dimensão certa. E um servidor mal avaliado tem que ter um mecanismo de reciclagem, de capacitação.”

(Com informações do Jornal Extra Online)