O Fórum de Entidades do Serviço Público Federal voltou às ruas na última quarta-feira (19) para protestar contra o descaso do governo federal para com as pautas do funcionalismo. Houve manifestações nas principais capitais do país, onde servidores públicos federais mostraram sua insatisfação com a ausência de respostas para as demandas da classe.

No início de fevereiro, a Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento chegou a se comprometer a oferecer resposta para cada um dos eixos defendidos pela Campanha Salarial Unificada até o Carnaval. Terminado o prazo, nenhuma satisfação foi dada para o funcionalismo, o que fez com que algumas categorias aprovassem a deflagração de movimentos grevistas.

A pressão fez com que o secretário Sérgio Mendonça voltasse a receber os representantes do Fórum. Mendonça descartou antecipar o pagamento da última parcela dos acordos firmados em 2012, prevista para janeiro do ano que vem. Segundo ele, o atual espaço orçamentário só possibilita negociar o reajuste de benefícios.

O Ministério do Planejamento estipulou o final de março como novo prazo para responder a cada um dos itens da Campanha Salarial Unificada. Enquanto isso, o Fórum planeja intensificar a pressão contra o governo federal. O calendário de mobilizações prevê ato no dia 9 de abril nas capitais estaduais. Para o dia 29 de abril está planejada nova concentração em Brasília.

SINPECPF – O SINPECPF acompanhou manifestação deflagrada pelo Fórum em frente ao Ministério do Planejamento na quarta-feira (19). Durante o evento, a presidente Leilane Ribeiro de Oliveira discursou cobrando respostas do governo para as demandas dos servidores administrativos da Polícia Federal. Ela também aproveitou a oportunidade para criticar a situação atual da segurança pública no país. “Nossa categoria ainda aguarda o cumprimento dos acordos firmados. Queremos um governo que cumpra sua palavra e enxergue a segurança como prioridade!”.

Diante do crescimento de manifestações do conjunto servidores públicos, o SINPECPF convocará Assembleia Geral Extraordinária em todo o país para avaliar a opinião dos filiados sobre o ingresso da categoria administrativa na onda de manifestações. A data da Assembleia será definida em breve. O sindicato quer que a convocação tenha bastante antecedência para garantir a participação do maior número possível de sindicalizados.

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