A aeronave Legacy envolvida na queda do vôo 1907 da Gol em Mato Grosso terá de permanecer no Brasil até o fim das investigações sobre o acidente, segundo decidiu na noite de sábado o desembargador João Mariosi, corregedor de Justiça do Distrito Federal.

A decisão é uma resposta a um pedido do marido de uma das vítimas, feito com o objetivo de evitar que os familiares dos 154 passageiros do vôo 1907 que morreram fiquem sem indenização – uma vez que a empresa americana ExcelAire, dona do Legacy, não tem ativos no Brasil.

A Força Aérea Brasileira (FAB) também vai apurar se o transponder do Legacy, jato fabricado pela brasileira Embraer, apresentou a falha apontada pelas autoridades americanas e que levou à determinação de um recall do equipamento nos EUA, a partir do dia 17 deste mês. O transponder transmite dados como altitude e velocidade para controle de solo e de outros aviões.

Ontem, os institutos de Identificação e Medicina Legal da Política Federal identificaram mais 23 vítimas do acidente. De 87 corpos que haviam chegado ao IML, 61 foram identificados e 31 retirados pelas famílias.

Valor Econômico