Estamos nos primeiros dias de 2012 e desde já a categoria precisa ter em mente que este ano pode ser decisivo para nossas pretensões de valorização profissional, desde que trabalhemos para isso. Nos últimos meses, o SINPECPF reuniu provas dos malefícios da terceirização e do desvio de função de policiais e costurou forte rede de alianças políticas no Congresso. Não partiremos, portanto, desarmados para a batalha. Mas, para termos chances de vitória, precisamos estar unidos e mobilizados.

No primeiro trimestre, a prioridade é fazer avançar as negociações pela reestruturação no Ministério do Planejamento. Conforme dispõe o Termo de Acordo firmado em agosto do ano passado, março é o prazo final para a conclusão do debate naquele Ministério. Nestes três meses, deveremos reforçar os argumentos em prol da reestruturação repetidos exaustivamente ao longo dos últimos anos, não dando trégua nas denúncias de irregularidades cometidas no âmbito da PF.

Neste período, ficará claro para a categoria se o Governo está realmente disposto a solucionar os problemas do órgão ou se pretende apenas empurrá-los com a barriga. Caso a segunda opção se confirme, será o momento de gritarmos basta para este descaso. Mas não podemos nos enganar: para que este grito seja ouvido, é preciso que seja ecoado por todos.

Nada mais justo, afinal, o descaso do Governo atinge a toda a categoria, e não somente aqueles que se empenham e participam do movimento sindical. Sabemos que a situação não vai se alterar caso permaneçamos sentados, apenas reclamando da forma como somos tratados pelos governantes. A primeira mudança deve ser de atitude, pois quem se cala, consente.

Ninguém precisa ter medo de expor sua opinião, mesmo que ela não seja igual à da maioria, pois o debate fortalece nossos argumentos. O movimento sindical só tem a ganhar com a colaboração de todos. Por isso, caro(a) colega, não deixe de participar das ações do SINPECPF em 2012. Nossa valorização depende de cada um de nós.