Diante das manifestações populares que têm tomado as ruas do país, o Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Nacional se reuniu na terça-feira (25) para avaliar se a categoria deve ou não engrossas o caldo das mobilizações. Os representantes classistas entendem que o Brasil vive momento único, com a população clamando por melhoria na qualidade dos serviços públicos. “Essa bandeira também é nossa e devemos nos somar a luta pela valorização dos servidores públicos”, avaliaram.

As entidades estudam promover “paralisação geral do serviço público” no dia 11 de julho, como forma de pressionar o governo a atender as principais reivindicações da Campanha Salarial Unificada 2013, que são:

– Política salarial permanente, com reajuste anual conforme variação da Inflação + Crescimento do PIB e incorporação das gratificações;
– Anulação da Reforma da Previdência-2003 e paridade entre servidores ativos e aposentados;
– Contra reformas que retirem direitos dos trabalhadores;
– Retirada de projetos de lei contrários aos interesses dos servidores públicos;
– Defesa do direito de greve e negociação coletiva no serviço público;
– Reajuste dos benefícios;
– Fim das privatizações e terceirizações nos serviços públicos;
– Cumprimento por parte do governo dos acordos e protocolos de intenções firmados;

As entidades também avaliam reivindicar a antecipação das parcelas dos acordos firmados em 2012, parcelados em três anos pelo Ministério do Planejamento. Isso porque os ganhos salarias advindos do acordo já foram completamente corroídos pela escalada da inflação em 2013. Assim, a antecipação seria medida emergencial para manter o poder de compra dos trabalhadores.

Para definir a posição da categoria administrativa, o SINPECPF irá lançar em breve enquete no site e no grupo do Facebook perguntando a opinião da categoria com relação à paralisação no dia 11 de julho.