Fazer um balanço das conquistas obtidas pela atual diretoria, que encerra seu mandado no dia 31 de dezembro, e traçar planos para a atuação do sindicato em um futuro próximo. Estes foram os principais tópicos em debate durante o IV Encontro Nacional do SINPECPF, ocorrido em Brasília durante os dias 15 e 16 de dezembro.

O evento, que reuniu representantes estaduais de todo o país e membros da atual e da futura diretoria executiva, revelou-se um verdadeiro curso de capacitação sindical. Logo em seu início, após o contato inicial entre os presentes, a presidente Hélia Cassemiro traçou um panorama da atuação do sindicato frente às principais demandas do PECPF hoje: a reestruturação dos cargos, a aprovação de uma nova tabela salarial e a inclusão de determinados direitos para os servidores administrativos no corpo da Lei Orgânica da Polícia Federal.

A exposição proporcionou aos presentes entender como é complexo o cenário político no qual o PECPF está inserido. “Não é possível confiar nas declarações de uma autoridade e cruzar os braços a espera do resultado. É preciso estar mobilizado sempre, pois o trabalho de um sindicato é uma luta sem fim!”, alertou Hélia Cassemiro.

Um exemplo disso foi a batalha travada pelo sindicato para a publicação dos critérios de avaliação individual da GDATPF, processo discutido durante o encontro. “Diziam não ser possível, que não havia tempo hábil, mas graças ao esforço do sindicato, que apresentou o precedente aberto pelo Ministério da Educação, as coisas puderam acontecer.”, lembrou a vice-presidente Paulena Martins Nunes.

Para Hélia Cassemiro, um sindicalista deve estar sempre à procura de uma segunda opinião. “Jamais conquistaríamos nada se desistíssemos quando escutamos um ‘não’. Mas, na política, quando um diz não, outro pode dizer sim. É preciso estar sempre puxando a responsabilidade para o lado que apóia as suas reivindicações.” explicou.  

A atual diretoria também enfatizou a importância em trabalhar para que o PECPF seja reconhecido como uma categoria de atribuições únicas, merecendo assim um tratamento diferenciado por parte da Administração Pública. “É preciso deixar claro que a atividade que exercemos é extremamente complexa e muito diferente daquela realizada pela maioria dos servidores administrativos de outros órgãos.”, ressaltou o diretor financeiro do SINPECPF, Eugênio Moreira Filho.