Os servidores administrativos da Polícia Federal em todo o Brasil estão paralisados por 72 horas. Os 38 funcionários da área administrativa da PF que trabalham em Sergipe só retornam na sexta-feira, 15. Até lá, ficam comprometidos os serviços de emissão de passaporte, prorrogação de visto, declaração de antecendentes criminais, registro de porte de armas e renovação do mesmo. Além de atingir tramitação de processos.

Um dos principais objetivos dos servidores é pressionar o Governo Federal para que seja firmado o compromisso de incluir a reestruturação do Plano Especial de Cargos da PF (PECPF) na Medida Provisória, que será editada em setembro de 2007. Está marcada para amanhã, 13, uma reunião em Brasília para discutir as reivindicações da categoria.

A reestruturação do PECPF prevê a criação de nomenclaturas e tabelas próprias do Plano, além de possibilitar a contratação, por meio de concurso público, de mais servidores para desempenharem as atribuições típicas do Plano Especial de Cargos. Essa medida atende às decisões do Tribunal de Contas da União e do Supremo Tribunal Federal que consideram irregular a terceirização na Polícia Federal.

Segundo informações do Sindecpf em Sergipe, na sede da PF no Estado existe um excessivo número de terceirizados, além de polícias federais em desvio de função. De acordo com estimativa do Sindicato, cerca de 30% dos políciais federais em Sergipe exercem funções administrativas.

Na semana passada foi realizada a primeira paralisação de 72 horas da categoria. Estão previstas mais duas paralisações até o final deste mês. Não está descartada a possibilidade de ser deflagrada uma greve geral por tempo indeterminado.

Fonte: Infonet.com.br