“Mentira tem perna curta”, ensinam os pais aos filhos pequenos quando eles começam a distorcer os fatos e ocultar a verdade. É uma pena que nem todos parem para ouvir atentamente ao conselho, principalmente nesta era da informação instantânea, no qual um simples boato rapidamente toma força, ganhando o mundo todo pela Internet. O SINPECPF aproveita o espaço para alertar os colegas sobre alguns desses boatos que assolam a rede.
 
O primeiro deles diz respeito à categoria administrativa, e foi disseminado em um grupo de troca de e-mails pelo qual alguns servidores do PECPF discutem a situação atual da categoria. O boato foi plantado por colegas que se opõe ao trabalho do SINPECPF, criticando a atuação do sindicato no debate do Projeto de Lei nº 2203/2011, em tramitação no Congresso. Segundo o autor do boato, o sindicato havia se omitido de participar da discussão, não tendo oferecido emendas ao projeto.
 
Quem acompanha o site do sindicato com regularidade sabe que o boato não é verdadeiro. O autor estava desatento e certamente passou batido pela reportagem na qual explicamos as alterações propostas para o PL 2203.
 
Os colegas também devem se lembrar de outro boato disseminado em março do ano passado por este mesmo grupo, que dava conta de que a proposta de reestruturação encaminhada ao Planejamento previa redução salarial para os servidores. Como mostramos na época, tudo não passou de um mal entendido, provocado também por algum colega desatento que decidiu repassar uma informação sem antes checa-la com o devido cuidado.
 
Fim do décimo-terceiro – Outro questionamento recorrente dá conta da suposta discussão no Congresso Nacional de projeto que propõe o fim do décimo-terceiro salário. Trata-se de outro boato maldoso espalhado pela Internet para causar pânico, fazendo com que as pessoas repassem a informação para alertar amigos e familiares.
 
Acontece que a informação não é verdadeira. Os deputados sequer poderiam discutir a extinção do décimo-terceiro no Congresso, pois ele é um direito social assegurado pela Constituição, configurando-se ainda como cláusula pétrea desta.
 
E-mails como este último, diferentemente dos dois primeiros casos, são criados com um objetivo escuso: sempre que repassados, o remetente original recebe a cópia da lista de contatos de quem fez o repasse. O objetivo é vender esses contatos para empresas de publicidade que encaminham uma enxurrada de e-mails com informações sobre promoções que, na maioria das vezes, não nos interessam.
 
Portanto, vale ficar atento para as informações contidas em alguns e-mails, principalmente quando forem relativas aos projetos conduzidos pelo SINPECPF. Antes de repassá-las, é sempre prudente checar essas informações junto ao sindicato.