A semana começa com uma boa notícia para a carreira administrativa: a Polícia Federal nomeou hoje (16) 29 novos servidores para a categoria. São 26 agentes administrativos, 1 administrador, 1 arquivista e 1 contador. Todos foram aprovados no concurso realizado em fevereiro de 2014 e estavam no cadastro reserva do certame. Eles ocuparão postos em que ou não houve posse ou já houve vacância do aprovado dentro das vagas. Confira aqui a lista publicada no Diário Oficial da União.

Os novos colegas serão lotados em 14 estados e no Distrito Federal, sendo que Brasília receberá os ocupantes de cargo de nível superior. Os estados beneficiados serão: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, São Paulo e Tocantins.

De acordo com a PF, sempre que não houver posse em algum dos cargos abertos pelo edital, haverá a imediata convocação do próximo candidato aprovado na lista de espera.

O SINPECPF comemora a nomeação dos novos servidores, mas reforça a necessidade de que todo o cadastro reserva seja nomeado, em resposta à enorme carência de pessoal administrativo enfrentada pela Polícia Federal. Para que isso aconteça, duas condições precisam ser atendidas: 1) o Governo Federal deve autorizar a criação de novos cargos para o PECPF; 2) a presidente Dilma deve editar decreto autorizando a nomeação de todo o cadastro reserva.

Caso essas condições não sejam atendidas, o Ministério do Planejamento por si só pode autorizar a nomeação de candidatos aprovados fora do número de vagas previsto no edital, desde que haja cargos vagos o número de chamados não exceda 50% das vagas originalmente previstas. Importante esclarecer que esse cômputo não leva em conta as nomeações do cadastro reserva realizadas para preencher cargos não ocupados pelos aprovados dentro das vagas.

Em maio do ano passado, a PF oficiou o Ministério do Planejamento solicitando a referida autorização, que na época possibilitaria prover 135 postos vagos, mas o Governo Federal ainda não se posicionou a respeito.

Também é de fundamental importância proceder na reestruturação da carreira, com o devido reconhecimento das atribuições de fiscalização e de controle exercidas pela categoria e a consequente valorização profissional dos servidores. Sem isso, não conseguiremos conter o êxodo de profissionais, que mal tomam posse e já deixam o órgão em busca de melhores oportunidades.