Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (PECPF) de todo o país, iniciaram nesta terça-feira uma paralisação de 48 horas da categoria. Os servidores reivindicam tratamento igualitário por parte do governo em relação a todas as categorias da Polícia Federal.

A greve atrapalha a tramitação dos inquéritos, o andamento das operações, além da emissão de passaportes e a prorrogação de vistos.

A greve tem como principal objetivo fazer com que o governo firme o compromisso de incluir a reestruturação do Plano Especial de Cargos na Medida Provisória, que será editada em setembro deste ano.

De acordo com o SINPECPF (Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da PF), servidores estão em frente ao edifício Sede da Polícia Federal, em Brasília.

Da mesma maneira, os servidores nas Superintendências Regionais em todo o país, aderiram à greve.

Os servidores dos Estados do Amapá, Alagoas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul e Santa Catarina aderiram em 100% a greve, de acordo com o sindicato.

Em São Paulo, todos os servidores também teriam paralisado as atividades, de acordo com o sindicato. No entanto, o setor de emissão de passaportes não foi afetado.

No Espírito Santo, somente duas pessoas não participam da greve, de acordo com o sindicato. Em Tocantins seria apenas um servidor está trabalhando. Representantes locais do sindicato informaram que o setor do porte de armas, o protocolo e o setor de recursos humanos estão totalmente paralisados.

De acordo com o sindicato, em Mato Grosso do Sul, 98% aderiram ao movimento. Em Sergipe, 85% dos servidores pararam suas atividades. Em Rondônia a adesão foi de 93%. No Recife, ao menos 80% dos servidores parados, de acordo com o SINPECPF.

No Rio de Janeiro, poucos servidores paralisaram as atividades e no Pará ninguém aderiu à greve.

A greve começou nesta terça-feira, deve seguir até quarta-feira (6). O calendário tem agendado paralisações de 72 horas nas semanas seguintes deste mês, nos próximos dias 12, 13 e 14, depois 19, 20 e 21, e dias 26, 27 e 28.

O sindicato afirma que, se ao final do prazo o governo não atender às reivindicações, os servidores do PECPF decidirão pela greve por tempo indeterminado.

da Folha Online