Os servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal – PECPF cumprem o calendário de greve da categoria deflagrado em todo Brasil no dia 31 de maio. A partir das 8 horas desta terça-feira, 12, os servidores do PECPF suspendem as atividades por 72 horas pelo fracionamento do Termo de Compromisso firmado em 29 de junho de 2006, entre os Ministérios do Planejamento e o da Justiça com as entidades de classe da Polícia Federal que prevê a reestruturação do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal.

Os servidores reivindicam a inclusão da reestruturação do PECPF na Medida Provisória que será editada em setembro deste ano, para a carreira policial, com efeito financeiro a partir da edição da MP.  A solicitação tem como objetivo evitar o fracionamento do Termo de Compromisso, evitando tratamento diferenciado entre os servidores da Polícia Federal.

A reestruturação do PECPF prevê a criação de nomenclaturas e tabelas próprias do Plano, além de possibilitar a contratação, por meio de concurso público, de mais servidores para desempenharem as atribuições típicas do Plano Especial de Cargos. Essa medida atende às decisões do Tribunal de Contas da União e permite o cumprimento da Portaria 173/2007 –DG/DPF que veda a terceirização irregular na Polícia Federal.

É importante ressaltar a importância e a força dos servidores do Plano Especial de Cargos que, em estado de greve, paralisam serviços essenciais da Polícia Federal na sede em Brasília, nas superintendências regionais, nas delegacias de polícia federal, nos portos, aeroportos e nas áreas de fronteira. A tramitação dos inquéritos, o andamento das operações, além da emissão de passaportes e a prorrogação de vistos também são atingidos com a greve.

A presidente do SINPECPF afirma que, se ao final do prazo, o Governo não tiver atendido as reivindicações, os servidores do PECPF podem decidir pela greve por tempo indeterminado.

Fonte: Rondonoticias.com.br